Ontem à tarde, estava eu no centro. Matando tempo para começar minha aula prática de auto-escola. Resolvi então, fazer uma coisa que há séculos não praticava: ir a Igreja.
Nossa, mas quem estiver lendo este post deve estar comentando algo do tipo “menino herege” este daí. Digamos que desapegado de alguns rituais religiosos e teologias que entram em choque com o meu modo de ver o mundo. Fui batizado, coroinha e fiz minha primeira comunhão como manda a tradição. Cabelo empapado de gel fixador e penteado para o lado, sapatos brilhando e gravata borboleta ao melhor estilo de garçom. Nossa foi um belo dia, tirando a baita dor de barriga, não sei se fora causada por nervosismo ou pelo estranhamento do meu organismo ao “corpo de Cristo”.
Estranho, não sei vocês, mas eu parei pra pensar nesses rituais que a maioria pratica sem se perguntar o porquê e muito menos saberem o que estão a fazer. A Igreja “evangelizadora” que matou mais gente que o próprio Adolf Hitler, durante seus séculos de poder e existência adota rituais um pouco atípicos à nossa moderna civilização. Observem o ato de comungar. Cá entre nós, não passou pela cabecinha desocupada de vocês, que o ato de recebermos o corpo é antropofágico!?”Comemos” o corpo de Cristo. Faz-me lembrar do Hannibal do Anthony. É, devem ter herdado essa tradição dos “perigosos” silvícolas que vivam no Novo Mundo pecaminoso.
Mas não era isso que queria comentar com vocês. Foi apenas uma observação,de um observador curioso sobre o comportamento humano. Minha idéia de escrever este post foi da observação que fiz ontem, enquanto estava matando um tempinho e fugindo do calor dentro da Catedral São João Batista. Lá estava eu sentado, pensando na vida, refletindo sobre tudo e de maneira ou outra rezando pelos meus queridos, quando vejo no primeiro banco um senhor,maltrapilho sentado e muito concentrado. Já tinha visto aquele senhor certa vez sentado na praça resmungando trechos da Bíblia e fiquei impressionado. Apesar da velhice e das dificuldades financeiras, aquele velho passava horas e horas em suas orações em pensamentos. Seus vários problemas, assim como os meus, são reduzidos a pó, quando o ar da igreja penetra em nossos pulmões. Não sou o mais fiel do plante, mas me faz bem, ao menos pra alma qualquer contato com o inexplicável, com o duvidoso como é o caso da fé e seu misticismo secular.
Vi naquele senhor, maltrapilho o quanto a fé, mesmo sendo em doses homeopáticas ajuda de alguma forma. Para uns, tê-la ou não, não faz muita diferença. Mas para ele deve fazer. Se não damos o pão para ele comer, certamente aquele velho achou do jeito dele e na concepção dele uma fonte que emana leite e mel, mesmo sendo imaginários.
Nossa, mas quem estiver lendo este post deve estar comentando algo do tipo “menino herege” este daí. Digamos que desapegado de alguns rituais religiosos e teologias que entram em choque com o meu modo de ver o mundo. Fui batizado, coroinha e fiz minha primeira comunhão como manda a tradição. Cabelo empapado de gel fixador e penteado para o lado, sapatos brilhando e gravata borboleta ao melhor estilo de garçom. Nossa foi um belo dia, tirando a baita dor de barriga, não sei se fora causada por nervosismo ou pelo estranhamento do meu organismo ao “corpo de Cristo”.
Estranho, não sei vocês, mas eu parei pra pensar nesses rituais que a maioria pratica sem se perguntar o porquê e muito menos saberem o que estão a fazer. A Igreja “evangelizadora” que matou mais gente que o próprio Adolf Hitler, durante seus séculos de poder e existência adota rituais um pouco atípicos à nossa moderna civilização. Observem o ato de comungar. Cá entre nós, não passou pela cabecinha desocupada de vocês, que o ato de recebermos o corpo é antropofágico!?”Comemos” o corpo de Cristo. Faz-me lembrar do Hannibal do Anthony. É, devem ter herdado essa tradição dos “perigosos” silvícolas que vivam no Novo Mundo pecaminoso.
Mas não era isso que queria comentar com vocês. Foi apenas uma observação,de um observador curioso sobre o comportamento humano. Minha idéia de escrever este post foi da observação que fiz ontem, enquanto estava matando um tempinho e fugindo do calor dentro da Catedral São João Batista. Lá estava eu sentado, pensando na vida, refletindo sobre tudo e de maneira ou outra rezando pelos meus queridos, quando vejo no primeiro banco um senhor,maltrapilho sentado e muito concentrado. Já tinha visto aquele senhor certa vez sentado na praça resmungando trechos da Bíblia e fiquei impressionado. Apesar da velhice e das dificuldades financeiras, aquele velho passava horas e horas em suas orações em pensamentos. Seus vários problemas, assim como os meus, são reduzidos a pó, quando o ar da igreja penetra em nossos pulmões. Não sou o mais fiel do plante, mas me faz bem, ao menos pra alma qualquer contato com o inexplicável, com o duvidoso como é o caso da fé e seu misticismo secular.
Vi naquele senhor, maltrapilho o quanto a fé, mesmo sendo em doses homeopáticas ajuda de alguma forma. Para uns, tê-la ou não, não faz muita diferença. Mas para ele deve fazer. Se não damos o pão para ele comer, certamente aquele velho achou do jeito dele e na concepção dele uma fonte que emana leite e mel, mesmo sendo imaginários.