quinta-feira, 7 de maio de 2009

O peixe morre pela boca Sr.Deputado

Este é o ex-prefeito de minha cidade!Sei que deveria esperar para postar algo novo, mas não me aguentei.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) (Foto: J.Batista/Ag. Câmara)
O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) afirmou nesta quarta-feira (6) que o colega Edmar Moreira (Sem partido-MG) vem sendo usado como “boi de piranha” pelas irregularidades cometidas no Congresso. Moraes é o relator no Conselho de Ética do processo contra Moreira, que ganhou notoriedade por ter um castelo de R$ 25 milhões, registrado em nome dos filhos. Moreira é investigado no Conselho por uso irregular de verba indenizatória. Ele apresentou nota de uma empresa de sua propriedade e de outra que lhe pertenceu no passado para comprovar gastos com segurança e ser ressarcido com recursos da verba indenizatória. Uma comissão de sindicância da corregedoria disse não ser possível provar que o serviço foi efetivamente prestado.

Para Moraes, no entanto, não tem como investigar o caso. O relator afirma não ser possível “andar pelas ruas de Minas Gerais para ver se ele andava com seguranças. Disse ainda que caso traga ao Conselho as pessoas que Edmar indicou como prestadores de serviços “é evidente” que eles confirmarão a história. Afirmou que seria como se ele tivesse de ir nos postos de gasolina para verificar se o combustível saiu das bombas para os carros dos deputados que apresentaram notas com este item.

O relator criticou o fato de Moreira estar sendo julgado enquanto os deputados que repassaram para parentes ou fizeram outro uso das passagens aéreas foram “perdoados”. “Se temos 513 deputados e só um é investigado então ele é boi de piranha. O bonito para a imprensa é o Fernando Gabeira, que quando pegaram ele com passagens ele chamou vocês (imprensa) para pedir desculpas e todos se emocionaram. Então eu vou pedir para o Edmar Moreira fazer o mesmo”. Moraes não quis adiantar seu voto pelo arquivamento. Na sessão do Conselho desta tarde ele apresentou um cronograma de trabalho. Ele pretende ouvir Moreira e irá questionar os deputados Inocêncio Oliveira (PR-PE), Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Rafael Guerra (PSDB-MG), que ocuparam a primeira secretaria da Casa durante a apresentação das notas pelo deputado do castelo, se havia proibição de contratação da própria empresa com verba indenizatória na época. “Não vou assumir isso sozinho”, disse o deputado do PTB. O relator disse não temer a opinião pública caso confirme a absolvição do deputado do castelo. “Parte da opinião pública não acredita no que vocês (imprensa) escrevem. Vocês batem, mas a gente sempre se reelege”.

Um comentário:

Unknown disse...

É, dessa vez nosso ex-prefeito sentou na graxa. E é bem feito.